sábado, 31 de julho de 2010

Uma Lei Universal

ALZIRO ZARUR alerta para uma reflexão:

O progresso da ciência, gerando o materialismo tecnológico, está causando o esfriamento espiritual no mundo. E a maioria dos pregadores padres e pastores, subvencionados pelos poderosos para manterem o povo na linha dos fiéis de cabresto, não sabem comunicar a mensagem de Jesus em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento. Anti-reencarnacionistas declarados, eles continuam na letra que mata, mantendo o seu público na ignorância da Verdade que liberta: "Conhecereis a Verdade de Deus, e a Verdade de Deus vos libertará das verdades dos homens". Mas essas religiões humanas estão lavrando sua própria sentença de morte: no fim deste ciclo histórico, as religiões radicalizadas na intransigência, negando a Reencarnação, que é Lei de Deus e, portanto, Lei Eterna, desaparecerão da face da Terra.

O Mestre Interior

Leia abaixo o que escreveu PRENTICE MULFORD :

A fé é a substância das coisas que esperamos.
Se mantemos em nossa mente uma imagem de nós mesmos, cheios de saúde, força e atividade, pomos em ação as fôrças que nos hão de tornar conforme ao nosso desejo. Construímos assim, com a substância invisível do pensamento, um EU espiritual, relativamente perfeito, e êsse ente espiritual chegará com o tempo a dominar o corpo material, fazendo-o semelhante a si próprio. Se temos o estômago débil, façamos por vê-lo como se fosse robustíssimo. O mesmo com os outros órgãos, com todo o corpo físico. Se o sentimos fraco, lembrêmo-nos de nosso tempo de criança, quando, cheios de fôrça e agilidade, gostávamos de saltar, brincar, correr pelos campos ou trepar pelas árvores.
E quanto mais persistirmos em nos vermos assim melhorando imagináriamente, observando a mudança gradual que se vai operando em nossas condições físicas, tanto mais aumentará também a nossa fé, de que é fator verdadeiro esta lei que citamos. Devemos menter íntima e persistentemente a fé em nossa saúde e fôrça; façamos isto com progressiva e vigorosa atividade, todos os dias, por semanas, meses, anos consecutivos, até fixarmos bem em nosso espírito a firme idéia de estarmos completamente livres de qualquer enfermidade, idéia que se transformará em hábito inveterado, ou melhor, em uma segunda natureza.
É naquilo que pensamos com persistência ou afinco, que temos fé mais absoluta. Se, em nossa imaginação, criarmos um fantasma qualquer, oposição, luta, dúvida, atc., acabamos por converter em realidade êsse mero produto cerebral, fazendo dêsse fantasma, que nós criamos, instrumento de fraqueza e sofrimento.
O enfêrmo crônico que persiste na idéia de que é incurável, constói para si próprio um corpo adaptável a tôdas as enfermidades e mesmo refratário à ação da medicina vulgar.
Grande êrro da atualidade é o de aumentarmos qualquer pequeno mal que venhamos a sofrer com preocupações em redor dêsse mal, considerando-nos sériamente doentes, fato que se agrava muitas vêzes com o pessimismo de pessoas que nos rodeiam e nos enchem de conselhos inúteis, senão prejudiciais. Como todo pensamento exteriorizado é uma substância, resulta que o paciente se enfraquece por ação de seu próprio espírito.
A representação imaginária de um corpo sadio e vigoroso traduz-se realmente, por elementos invisíveis, em um corpo repleto de saúde. Êsse influxo espiritual sôbre a matéria aumenta-lhe de tal forma a fôrça vital, que muitos de nossos males, só com êle, desaparecem como por milagre. (...)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Dança Macabra dos Ismos


Huberto Rohden Escreveu:

Dançam com fanatismo mil ismos - rumo ao abismo.
Altissonantes programas - infalíveis panacéias.
Elixires de paz e humana felicidade - na imaculada alvura do lindo papel.
Superlativos ultra-geniais - em vôos de águia e condor.
Morre um ismo - e logo nascem dois ismos sôbre o túmulo do extinto.
Cadáver de ismo é ótimo adubo para novos ismos.
Todos prometem aquilo - que não dão...
Abrem falência - quando auguram triunfos...
Pululam em monturos noturnos cogumelos sem conta - e morrem aos raios solares.
Filhos das trevas - só vivem para as trevas...
Bruxoleiam fogos fátuos sôbre vastos pantanais - iludindo o incauto viajor...
Surgem miragens em pleno deserto - e desvanecem em face da vida real...
Cintilam em mil côres lindas bôlhas de sabão - e desfazem-se ao mais leve contato...
Filósofos apregoam teorias faiscantes - e à porta esperam os coveiros.
Regorgita de esqueletos de ismos o vasto ossário da necrópole mundial.
Estadistas elaboram códigos eternos - para as traças dos arquivos - para a bôca dos canhões.
Garantem harmonia perene - em vésperas de hecatombes infernais.
Ismos sucedem-se a ismos - e acaba tudo em niilismo e anarquismo...
E o único ismo que da babel dos ismos nos poderia salvar - que é dêle?
Onde estás - Cristianismo do Cristo?...
Ah! já sei... Ingrata é a tua mensagem - não a querem os homens ouvir...
Querem os homens reformar o mundo - mas não a si mesmos...
Vivam todos os ismos - mas não morra o egoísmo...
Querem fazer uma grande limpeza - em casa do vizinho...
Querem como o fariseu no templo, rezar o confiteor das culpas alheias - e cantar a apoteose das virtudes próprias.
Por isso não querem saber do único ismo que salvá-los podia do inferno dos ismos.
Por isso sucumbe a lei do amor - ao credo do ódio...
Por isso tripudia a política da raça - sôbre o decálogo do Sinai...
Por isso se apgam as lâmpadas do Cenáculo - ao furacão de esquadras aéreas.
Por isso emudece o Sermão da Montanha - sob o troar dos canhões...
E continua, infrene, delirante, a dança macabra dos ismos - rumo ao abismo.
Assim o quer nosso egoísmo...
Sem Cristianismo...

terça-feira, 27 de julho de 2010