quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Só a Boa Vontade Liberta - Alziro Zarur

Só compreende a vida e o mundo, com todas as suas injustiças e contradições aparentes, quem conhece o Evangelho de Jesus, interpretado em Espírito e Verdade. A grande maioria da humanidade não sabe porque nasceu, porque vive, porque sofre e porque, um dia, morrerá. Aos que vivem assim mortos espirituais, só há um caminho: BOA VONTADE para com o Evangelho de Jesus. Só os ignorantes das Leis de Deus conseguem ser maus. E a maior das desgraças humanas é a ignorância das Leis Divinas.

Quem estuda, com BOA VONTADE, as Leis Divinas, que são as leis naturais sabe por que deve amar ao próximo: Cada ser humano é uma parcela do grande organismo chamado humanidade. Por causa de um órgão doente, todo o organismo sofre. Ninguém será inteiramente feliz enquanto houver um infeliz na face da terra. Quem faz mal ao seu próximo a si mesmo faz mal. Quem odeia o seu próximo a si mesmo é que odeia. Quem engana o seu próximo a si mesmo é que engana. Quem trai o seu próximo a si mesmo é que trai. Quem rouba o seu próximo a si mesmo que rouba. Quem mata o seu próximo a si mesmo é que mata. Fora do Bem não há salvação para ninguém.

O mundo está dividido em duas classes: Pessoas de BOA VONTADE e pessoas de má vontade. As de BOA VONTADE conhecerão a Verdade, e a Verdade libertará como ensinou Jesus; as de má vontade evoluirão a golpes de sofrimento, físico e espirituais, colhendo os frutos da sua ignorância inexorável.



(Alziro Zarur)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A Paz Interior

A maior vantagem da pregação do Evangelho e do Apocalípse à luz do Novo Mandamento é dar ao povo uma segurança que lei nenhuma lhe dá, uma certeza que ninguém lhe pode dar, uma paz interior que o mundo jamais lhe poderá conceder. É a PAZ que só mesmo Deus confere àqueles que o amam: FORA DA VERDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. Não há doutrina mais prática, mais objetiva, mais perfeita que a do Novo Mandamento (Amai-vos uns aos outros tanto quanto Eu vos amei).
É a Religião de Deus, trazida pessoalmente por Jesus e confiada ao Espírito Santo - os Espíritos que já se santificaram e são os Guias Espirituais da Humanidade. São os Patriarcas, os Profetas, os Apóstolos do Cristo, que nos ensinam, que nos protegem, que nos amparam, contra o mal em todas as suas manifestações. A Doutrina do Amor Universal, fundada no Novo Mandamento de Jesus, é o coroamento natural de todos os progressos humanos.
(Alziro Zarur)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A Lei do Renascimento e as Guerras - Alziro Zarur


A Lei do renascimento pulveriza todos os argumentos materialistas, dos fabricantes de armas e forjadores de guerras. A Lei de Deus coloca os homens em todos os angulos da marcha que se chama evolução. O judeu de hoje é o árabe de amanhã; o árabe de hoje é o judeu de amanhã. Renascem para sentir a inutilidade de todos os racismos e aristocracias sociais, gerados pelos preconceitos de natureza espiritual. Renascem para compreender o absurdo de todos os ódios religiosos, políticos, filosóficos e científicos. Entenderão, finalmente, que A GUERRA É UM SUICÍDIO COLETIVO, CAUSADO PELA IGORÂNCIA DA LEI DIVINA. Diante disso, a posição do Brasil deve ser a do mediador amoroso e leal, que ama aos árabes e aos judeus, da mesma forma que ama a todos os seus irmãos da Humanidade. É a lição do NOVO MANDAMENTO DE JESUS, que não abençoa as armas da morte nem amaldiçoa os patriotas enganados. Só este amor supultará para sempre - depois do próximo e último Armagedon - o monstro do ódio ignorante, que é o triste pai de todas as guerras. (...)
(Alziro Zarur)


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Ignorância Causativa



A última coisa que o homem descobre é a si mesmo. É uma verdade estranha e contudo universal, de que, no homem, a sede de conhecimento houvesse de começar pelo mais distante e terminar pelo mais próximo. O homem primitivo estudou o firmamento, mas só agora, nos modernos tempos, começa o homem a explorar os mistérios de sua alma.
Os seres humanos, em sua maioria, são um mistério para si mesmos, e ainda muitos não se apercebem da existência do mistério. Se perguntássemos ao homem vulgar o que ele é em realidade, como ser vivente; que lhe sucede quando sente, pensa e age; qual é a causa da luta entre o bem e o mal de que é consciente em seu interior, não saberia o que responder, e até as próprias perguntas lhe seriam novas e estranhas. Contudo, não é mais estranho ainda que caminhem os indivíduos pela vida arcando com todas as suas vicessitudes, sofrendo as misérias comuns a todos os homens, regozijando-se nos fugazes prazeres da vida, suportando sua incessante carga, e tudo isto sem perguntar o porquê?
Mas em sua longa peregrinação, a cada alma chega a hora em que a vida se torna impossível a não ser que lhe conheça o motivo. Quando, desiludida do mundo circundante, onde não pode achar duradoura satisfação, a alma abandona por um momento sua caça frenética às ilusões, e exausta queda silenciosa e solitária, então nasce em seu interior a consciência de um novo mundo. Então, desviado seu rosto da fascinação do mundo circundante, descobre a alma a permanente realidade do mundo interior, o mundo do Eu superior. Então, e só então, podem ser respondidas as perguntas acerca da vida; mas, como disse Emerson, a alma nunca responde verbalmente senão pelo que ela mesma inquire.
(J. J. Van Der Leeuw)

sábado, 13 de novembro de 2010

Um dos Sete Demônios da Humanidade

Um dos sete demônios da humanidade é a mania de POSSE.
Tudo o que temos passa a mandar em nós, embora pareça ser o nosso escravo. Nossas vidas estão atravancadas com as coisas que possuímos, crentes que delas necessitamos. Elas roubam nosso tempo e dinheiro; nos amarram e complicam a vida de mil maneiras.
A mania da posse é a causa fundamental de todas as guerras, tiranias e de outras imoralidades. A posse se baseia num raciocínio capcioso. Ao nos esforçarmos por possuir qualquer coisa, imediatamente nós a separamos e, junto com ela, nos separamos do resto da vida.
O desejo de posse em relação às pessoas ou a alguém em particular, destrói a nossa finalidade, restringe o nosso progresso e nos leva ao ciúme - porta da loucura. Devemos respeitar a intimidade e a originalidade de toda alma humana e dar-lhe completa liberdade para que se desenvolva. Caso contrário, o espírito interior se ressente com o ultraje da repressão, e o amor morre.
A mania de posse se origina do conhecimento inconsciente, inato, de que nascemos para sermos donos de tudo e nos unir a tudo. Temos de aprender a fazer com que essa nossa mesquinha posse física volte a sua origem divina. Conseguindo isto, grande parte do desnecessário será removido de nossas vidas.
(Vera Stanley Alder)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

buda y su iluminacion

Os 3 Desejos de Alexandre O GRANDE



Por isso que ele era chamado de "O GRANDE"
Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE:
1 - Que o seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados como prata, ouro e pedras preciosas;
3 - Que suas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vistas de todos.
Um do seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões desses pedidos e ele explicou:
1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem o meu caixão para mostrar que eles não tem poder de cura perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
Pense nisso...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Confiança

A confiança surge do conhecimento. De fato, com essa palavra não se pretende indicar "fé" passiva e devocional, mas certeza e convicção profundas, visão clara e compreensão de cada situação quer interior quer objetiva. O conhecimento de que falamos não é, portanto, puramente teórico, mas empírico e "afetivo" (é como se chama Spinoza) e inclui tanto o conhecimento de si mesmo, quanto o conhecimento do significado da vida, das leis universais e das várias interpretações esotéricas. A confiança, entendida nesse sentido, é a base necesária para poder iniciar o caminho do crescimento interior de maneira construtiva, sem ilusões, dúvidas ou medos.
Do ponto de vista prsicológico, o medo e a angústia surgem no homem quando ele "não tem uma visão clara" da sua situação interior, quando ele não se conhece profundamente e vive os seus conteúdos inconscientes como uma ameaça. Não conhecer e não se conhecer é como caminhar no escuro, às apalpadelas, com passos incertos e cheios de terror dos misteriosos perigos e insídias que podem, repentinamente, agredí-lo. O conhecimento é a luz que nos faz enxergar onde colocar os nossos pés e que pode nos dar a visão da meta.
Patanjali, nos seus Sutra Yoga, diz que o obstáculo principal para a realização do Eu é a ignorância, avidya, que torna o homem incerto, passivo e cheio de dúvidas.
Não devemos nos esquecer de que a verdadeira realização não é uma elevação mística de caráter puramente emocional, mas é um despertar de consciência, uma mudança total, que atinge todos os três veículos, o físico, o emocional e o mental. Se o emocional se eleva, mas o mental duvida e o físico é impuro, como poderemos ter a plena realização do Eu?
A confiança que surge do conhecimento é sólida, luminosa, construtiva, e sobre ela podemos construir as outras qualidades necessárias, que nos levam a subir rumo à felicidade espiritual.
(Angela Maria La Sala Batà)

sábado, 18 de setembro de 2010

O Cérebro e o Coração

O cérebro e o coração são os dois grandes centros de comando da vida. Platão via a cabeça humana como uma miniatura do universo. Protegido pelo crânio, no ponto mais elevado do corpo humano, coordenando todas nossas sensações físicas, memória, reações, estado de espírito e posicionamentos, está o comando cerebral, que opera em total unidade com o sistema cardíaco-respiratório. O cérebro pesa um quilo e meio e reúne 14 bilhões de células. Por ele passa meio litro de sangue a cada minuto. Ele é lógico no seu hemisfério esquerdo, intuitivo e criativo no lado direito, emocional no seu setor límbico, e coordena as reações automáticas e padrões vibratórios em seu tronco, situado no topo da coluna vertebral. O cérebro é a coisa mais complexa e maravilhosa que a vida física do planeta Terra já criou.
Segundo a sabedoria oriental, há sete cavidades ou espaços vazios no cérebro. Neles existe apenas akasha, a luz astral. Cumprem uma função de ligação com o plano espiritual. A sabedoria egípcia diz, em linguangem simbólica, que esses ventrículos são "câmaras onde moram os deuses". De acordo com os antigos, o cérebro humano era um templo. A sabedoria esotérica afirma ainda hoje a mesma coisa. Os alquimistas consideram que as virtudes celestiais são captadas pela cérebro sob a forma de "orvalho". A tradição rosacruz e a cabala usam a mesma imagem ao descrever a intuição, pela qual o cérebro capta as vibrações da inteligência cósmica e da harmonia universal. O maná da Bíblia cristã é o mesmo orvalho da cabala e da alquimia. Em Êxodo 16:13-15, o alimento que cai do céu em forma de orvalho é, sobretudo, espiritual. No Evangelho de João (Jo, 6:33-35), Jesus confirma esse significado do orvalho como símbolo da inspiração espiritual que desce até a mente pura.
Além do cérebro, o outro grande comando visível da vida do corpo humano é o coração. Com 300 gramas de peso em média, o coração é do tamanho de um punho fechado e bate cerca de 90 mil vezes a cada dia que passa. Ele bombeia cinco toneladas de sangue no mesmo período, Quando recolhe o sangue venoso, que chaga a ele com gás carbônico e detritos, o coração o envia para o pulmão, que o devolverá purificado e rico em oxigênio. O coração então lança o sangue reciclado para todo o organismo. Não é à toa que o coração é símbolo de várias virtudes humanas, inclusive o heroísmo. Ele não para de trabalhar, rodeado e ajudado pelos pulmões, cuja eficácia é admirável.
Esotéricamente, o coração é a sede da vida. Ele é o sol do nosso corpo. A nossa vida foi confiada sobretudo a ele. Se no cérebro há um ponto em que pulsa a energia do Senhor Deus, no coração brilha um raio da luz de Cristo, Buda, a compaixão universal. É o coração que cria condições para que o cérebro receba do céu o orvalho divino. Cabe aqui fazer uma pergunda: O coração purifica o sangue, mas quem purifica o coração? Na verdade, ele depende do comportamento correto do resto do corpo para que possa estar saudável. Necessita que o corpo tenha quantidade adequada de exercícios, que a alimentação seja coreta e que as emoções e pensamentos sejam equilibrados para manter-se puro e assim dar condições ao cérebro de captar o orvalho da paz celestial. Os Upanixades, escrituras hindus, abordam esta questão:
"Quando o uso dos sentimentos é purificado, o coração se purifica. Quando o coração é purificado, existe uma constante lembrança do Eu superior. Quando existe uma constante lembrança do Eu superior todos os vínculos são desfeitos e a liberdade espiritual é alcançada".
Para os Upanixades, o coração é a sede da nossa consciência imortal, e nele mora Brahman, o Deus criador do Universo. O próprio princípio hermético da tradição egípcia, segundo a qual o cosmo inteiro está contido em cada uma das suas partes, pode ter sido inspirado pela sabedoria milenar dos hindus.
Diz o Chandogya Upanishad: "Dentro da cidade de Braman, que é o corpo, existe o coração, e dentro do coração existe uma pequena casa. Essa casa é como um lótus. Dentro dela mora aquilo que deve ser procurado, investigado e percebido".
No plano físico, esta moradia mística inclui os dois ventrículos ou cavidades que controlam o trabalho do coração. O ventrículo direito produz a contração que empurra o sangue usado de volta para os pulmões. O ventrículo esquerdo se contrai mandando o sangue novo e oxigenado para a aorta, de onde irá para todas as células do corpo. Em conjunto, os ventrículos controlam o ritmo da vida.(...)
(Autor: Carlos Cardoso Aveline)