terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Ignorância Causativa



A última coisa que o homem descobre é a si mesmo. É uma verdade estranha e contudo universal, de que, no homem, a sede de conhecimento houvesse de começar pelo mais distante e terminar pelo mais próximo. O homem primitivo estudou o firmamento, mas só agora, nos modernos tempos, começa o homem a explorar os mistérios de sua alma.
Os seres humanos, em sua maioria, são um mistério para si mesmos, e ainda muitos não se apercebem da existência do mistério. Se perguntássemos ao homem vulgar o que ele é em realidade, como ser vivente; que lhe sucede quando sente, pensa e age; qual é a causa da luta entre o bem e o mal de que é consciente em seu interior, não saberia o que responder, e até as próprias perguntas lhe seriam novas e estranhas. Contudo, não é mais estranho ainda que caminhem os indivíduos pela vida arcando com todas as suas vicessitudes, sofrendo as misérias comuns a todos os homens, regozijando-se nos fugazes prazeres da vida, suportando sua incessante carga, e tudo isto sem perguntar o porquê?
Mas em sua longa peregrinação, a cada alma chega a hora em que a vida se torna impossível a não ser que lhe conheça o motivo. Quando, desiludida do mundo circundante, onde não pode achar duradoura satisfação, a alma abandona por um momento sua caça frenética às ilusões, e exausta queda silenciosa e solitária, então nasce em seu interior a consciência de um novo mundo. Então, desviado seu rosto da fascinação do mundo circundante, descobre a alma a permanente realidade do mundo interior, o mundo do Eu superior. Então, e só então, podem ser respondidas as perguntas acerca da vida; mas, como disse Emerson, a alma nunca responde verbalmente senão pelo que ela mesma inquire.
(J. J. Van Der Leeuw)

sábado, 13 de novembro de 2010

Um dos Sete Demônios da Humanidade

Um dos sete demônios da humanidade é a mania de POSSE.
Tudo o que temos passa a mandar em nós, embora pareça ser o nosso escravo. Nossas vidas estão atravancadas com as coisas que possuímos, crentes que delas necessitamos. Elas roubam nosso tempo e dinheiro; nos amarram e complicam a vida de mil maneiras.
A mania da posse é a causa fundamental de todas as guerras, tiranias e de outras imoralidades. A posse se baseia num raciocínio capcioso. Ao nos esforçarmos por possuir qualquer coisa, imediatamente nós a separamos e, junto com ela, nos separamos do resto da vida.
O desejo de posse em relação às pessoas ou a alguém em particular, destrói a nossa finalidade, restringe o nosso progresso e nos leva ao ciúme - porta da loucura. Devemos respeitar a intimidade e a originalidade de toda alma humana e dar-lhe completa liberdade para que se desenvolva. Caso contrário, o espírito interior se ressente com o ultraje da repressão, e o amor morre.
A mania de posse se origina do conhecimento inconsciente, inato, de que nascemos para sermos donos de tudo e nos unir a tudo. Temos de aprender a fazer com que essa nossa mesquinha posse física volte a sua origem divina. Conseguindo isto, grande parte do desnecessário será removido de nossas vidas.
(Vera Stanley Alder)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

buda y su iluminacion

Os 3 Desejos de Alexandre O GRANDE



Por isso que ele era chamado de "O GRANDE"
Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE:
1 - Que o seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados como prata, ouro e pedras preciosas;
3 - Que suas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vistas de todos.
Um do seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões desses pedidos e ele explicou:
1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem o meu caixão para mostrar que eles não tem poder de cura perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
Pense nisso...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Confiança

A confiança surge do conhecimento. De fato, com essa palavra não se pretende indicar "fé" passiva e devocional, mas certeza e convicção profundas, visão clara e compreensão de cada situação quer interior quer objetiva. O conhecimento de que falamos não é, portanto, puramente teórico, mas empírico e "afetivo" (é como se chama Spinoza) e inclui tanto o conhecimento de si mesmo, quanto o conhecimento do significado da vida, das leis universais e das várias interpretações esotéricas. A confiança, entendida nesse sentido, é a base necesária para poder iniciar o caminho do crescimento interior de maneira construtiva, sem ilusões, dúvidas ou medos.
Do ponto de vista prsicológico, o medo e a angústia surgem no homem quando ele "não tem uma visão clara" da sua situação interior, quando ele não se conhece profundamente e vive os seus conteúdos inconscientes como uma ameaça. Não conhecer e não se conhecer é como caminhar no escuro, às apalpadelas, com passos incertos e cheios de terror dos misteriosos perigos e insídias que podem, repentinamente, agredí-lo. O conhecimento é a luz que nos faz enxergar onde colocar os nossos pés e que pode nos dar a visão da meta.
Patanjali, nos seus Sutra Yoga, diz que o obstáculo principal para a realização do Eu é a ignorância, avidya, que torna o homem incerto, passivo e cheio de dúvidas.
Não devemos nos esquecer de que a verdadeira realização não é uma elevação mística de caráter puramente emocional, mas é um despertar de consciência, uma mudança total, que atinge todos os três veículos, o físico, o emocional e o mental. Se o emocional se eleva, mas o mental duvida e o físico é impuro, como poderemos ter a plena realização do Eu?
A confiança que surge do conhecimento é sólida, luminosa, construtiva, e sobre ela podemos construir as outras qualidades necessárias, que nos levam a subir rumo à felicidade espiritual.
(Angela Maria La Sala Batà)

sábado, 18 de setembro de 2010

O Cérebro e o Coração

O cérebro e o coração são os dois grandes centros de comando da vida. Platão via a cabeça humana como uma miniatura do universo. Protegido pelo crânio, no ponto mais elevado do corpo humano, coordenando todas nossas sensações físicas, memória, reações, estado de espírito e posicionamentos, está o comando cerebral, que opera em total unidade com o sistema cardíaco-respiratório. O cérebro pesa um quilo e meio e reúne 14 bilhões de células. Por ele passa meio litro de sangue a cada minuto. Ele é lógico no seu hemisfério esquerdo, intuitivo e criativo no lado direito, emocional no seu setor límbico, e coordena as reações automáticas e padrões vibratórios em seu tronco, situado no topo da coluna vertebral. O cérebro é a coisa mais complexa e maravilhosa que a vida física do planeta Terra já criou.
Segundo a sabedoria oriental, há sete cavidades ou espaços vazios no cérebro. Neles existe apenas akasha, a luz astral. Cumprem uma função de ligação com o plano espiritual. A sabedoria egípcia diz, em linguangem simbólica, que esses ventrículos são "câmaras onde moram os deuses". De acordo com os antigos, o cérebro humano era um templo. A sabedoria esotérica afirma ainda hoje a mesma coisa. Os alquimistas consideram que as virtudes celestiais são captadas pela cérebro sob a forma de "orvalho". A tradição rosacruz e a cabala usam a mesma imagem ao descrever a intuição, pela qual o cérebro capta as vibrações da inteligência cósmica e da harmonia universal. O maná da Bíblia cristã é o mesmo orvalho da cabala e da alquimia. Em Êxodo 16:13-15, o alimento que cai do céu em forma de orvalho é, sobretudo, espiritual. No Evangelho de João (Jo, 6:33-35), Jesus confirma esse significado do orvalho como símbolo da inspiração espiritual que desce até a mente pura.
Além do cérebro, o outro grande comando visível da vida do corpo humano é o coração. Com 300 gramas de peso em média, o coração é do tamanho de um punho fechado e bate cerca de 90 mil vezes a cada dia que passa. Ele bombeia cinco toneladas de sangue no mesmo período, Quando recolhe o sangue venoso, que chaga a ele com gás carbônico e detritos, o coração o envia para o pulmão, que o devolverá purificado e rico em oxigênio. O coração então lança o sangue reciclado para todo o organismo. Não é à toa que o coração é símbolo de várias virtudes humanas, inclusive o heroísmo. Ele não para de trabalhar, rodeado e ajudado pelos pulmões, cuja eficácia é admirável.
Esotéricamente, o coração é a sede da vida. Ele é o sol do nosso corpo. A nossa vida foi confiada sobretudo a ele. Se no cérebro há um ponto em que pulsa a energia do Senhor Deus, no coração brilha um raio da luz de Cristo, Buda, a compaixão universal. É o coração que cria condições para que o cérebro receba do céu o orvalho divino. Cabe aqui fazer uma pergunda: O coração purifica o sangue, mas quem purifica o coração? Na verdade, ele depende do comportamento correto do resto do corpo para que possa estar saudável. Necessita que o corpo tenha quantidade adequada de exercícios, que a alimentação seja coreta e que as emoções e pensamentos sejam equilibrados para manter-se puro e assim dar condições ao cérebro de captar o orvalho da paz celestial. Os Upanixades, escrituras hindus, abordam esta questão:
"Quando o uso dos sentimentos é purificado, o coração se purifica. Quando o coração é purificado, existe uma constante lembrança do Eu superior. Quando existe uma constante lembrança do Eu superior todos os vínculos são desfeitos e a liberdade espiritual é alcançada".
Para os Upanixades, o coração é a sede da nossa consciência imortal, e nele mora Brahman, o Deus criador do Universo. O próprio princípio hermético da tradição egípcia, segundo a qual o cosmo inteiro está contido em cada uma das suas partes, pode ter sido inspirado pela sabedoria milenar dos hindus.
Diz o Chandogya Upanishad: "Dentro da cidade de Braman, que é o corpo, existe o coração, e dentro do coração existe uma pequena casa. Essa casa é como um lótus. Dentro dela mora aquilo que deve ser procurado, investigado e percebido".
No plano físico, esta moradia mística inclui os dois ventrículos ou cavidades que controlam o trabalho do coração. O ventrículo direito produz a contração que empurra o sangue usado de volta para os pulmões. O ventrículo esquerdo se contrai mandando o sangue novo e oxigenado para a aorta, de onde irá para todas as células do corpo. Em conjunto, os ventrículos controlam o ritmo da vida.(...)
(Autor: Carlos Cardoso Aveline)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Divino Ideal

Iracy Zarur escreveu:

"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS, COMO EU VOS AMEI" - O Novo Mandamento para toda a humanidade - foi o divino ideal do MESTRE, e tão humano! Morreu por ele, para nos apontar o caminho da salvação. Legou-nos lições e exemplos. E a nós, seus seguidores, não cumpre apenas lembrá-los, mas vivê-los, como Ele quer de cada um, sem pretensões inatingíveis de santidade, mas com sincera humildade.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ampliando a Consciência

O grande cientista Albert Einstein disse:

O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos, como algo separado do resto do universo que o cerca - uma espécie de ilusão de ótica de sua consciência, moldado pela cultura. E essa ilusão é um tipo de prisão que nos restringe, e aos nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Poderá ser que ninguém consiga atingir plenamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é, por si só, parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Poder Versus Verdade

Se voce quer entender a razão do caos hoje no mundo, leia o que Huberto Rohden escreveu abaixo:

Durante uns três séculos professou o Cristianismo uma filosofia cheia de graça e de verdade.
No início do quarto século apareceu Constantino Magno, o imperador romano pseudo-cristão, e viu que êsse movimento podia ser utilizado para seus fins profanos de poder e de ambição política. Prometeu à igreja do Cristo "todos os reinos do mundo e sua glória", se ela lhe caísse aos pés e o adorasse como seu Deus protetor.

E a igreja do Cristo, na sua forma hierárquica, caiu aos pés do Anticristo. Êste lhe deu todos os reinos do mundo e sua glória - prestígio político, dinheiro, armas - todos os recursos do "príncipe dêste mundo".

O Poder em troca da Verdade...

A igreja do Cristo, na pessoa de seus hierarcas, esqueceu-se de que o reino do Cristo não era dêste mundo, embora opere neste mundo.

É esta a razão última por que o Cristianismo perdeu a fôrça de transformar o mundo profano. Apostatou do Cristo da Verdade, alistando-se ao Anticristo do Poder. Recebeu todos os reinos do mundo e sua glória - mas perdeu o reino do Cristo que não é deste mundo...

O Poder é do ego satânico - a Verdade é do Eu crístico...

Verdade também é poder, mas não êsse poder-violência - sim, um poder-benevolência... O Anticristo, porém, só conhece e só oferece um poder-violência...

E desde então os profetas e místicos da Verdade são substituídos pelos sacerdotes e escolásticos do Poder...

Em consequência disto, as duas mais poderosas nações cristãs, os Estados Unidos e a Rússia, estão em vésperas duma guerra de extermínio. Cada um dêles quer "todos os reinos do mundo e sua glória" - e nosso mundo é um só... O mundo do Cristo não interessa a nenhum dêsses gigantes luciféricos...

Gog e Magog em violento conflito...

A voz do Sermão da Montanha, alma da mensagem do Cristo, emudeceu sob o estardalhaço de congressos políticos e discurssões teológicas... O corpo visível das organizações humanas sufocou a alma invisível da inspiração divina...

Entretanto, numerosos discípulos do Cristo continuam a viver, à margem das instituições oficiais, o espírito do divino Mestre; o seu reino não é dêste mundo, mas êles são o fermento vivo que pode levedar as três medidas de farinha dêste mundo do Anticristo...

domingo, 22 de agosto de 2010

O Pensamento e os Centros de Energias

Para meditar bem, Yuramil ahcor escreveu:

Entendemos que o estudo da consciência leva o indivíduo a reconhecer a realidade em si mesmo, sente e percebe que além do corpo físico, vários campos de energias estão interagindo para que ele faça contato com o mundo das suas relações.
Os centros de forças de níveis mais próximos ao corpo físico, chamados chacras etéricos, tem duas funções distintas: A primeira é absorver e distribuir a vitalidade (prâna), suprir o nível etérico e daí para o físico. A segunda função é trazer à consciência física a qualidade inerente aos respectivos chacras (tendências psicofisiológicas mais a sincronia energética que regula o sitema glandular). Entende-se que, havendo desequilíbrios, o resultado será a sensação de algum distúrbio psicossomático, grave ou superficial.
Portanto, regule os seus pensamentos, porque são vibrações que interferem no funcionamento interatômico desses centros de forças, qual universo interestelar, onde as Leis da Harmonia não admite projeções caóticas do pensamento, pois se isto acontecer, repulsões intramicroscópicas irão ocorrer no seu interior, interrompendo o fluxo normal das energias sutis e resultando no fator dor, porque todo efeito tem uma causa - razões de Leis Universais.
Sublime a sua personalidade, estabeleça uma sintonia de vibrações com as coisas superiores da vida, pois a primeira grande iniciação é a DISCIPLINA DO PENSAMENTO. Os tempos mudaram, a era intelectual está passando, o potencial intuitivo emerge, e hoje já podemos perceber toda essa realidade interior que os pensamentos e as emoções causam no sistema humano. Tudo depende da qualidade daquilo que criamos.

sábado, 21 de agosto de 2010

Contato Extraterrestre

Yuramil Ahcor escreveu a matéria abaixo para se pensar profundamente:

Entendo que, da mesma forma em que nos empenhamos na conquista espacial, outras humanidades sederais também fizeram e fazem, de forma cautelosa e inteligente, configurando nas suas excursões espaciais mais que uma investida tecnológica, sobretudo um compromisso de acompanhamento e colaboração no processo evolutivo das humanidades ainda não integradas conscientementes na COMUNIDADE UNIVERSAL.
A nossa atual concepção de organização e ética social, ainda distantes da estrutura holística e espiritual das atividades cósmicas, impossibilita-nos entender o funcionamento harmônico das relações inter-humanidades, onde as Leis Naturais, divinas e imutáveis, constituem princípios que não podem ser violados, e que são pré requisitos para qualquer iniciativa interplanetária.
Com certeza, pode-se afirmar que, contato direto e em alta escala, frente a frente com os extraterrestres, só será possível quando tivermos atingido o senso de UNIDADE: um só govêrno, uma só pátria, uma só religião(a do Amor), Etc. - Ninguém pode subverter ou interferir no grau e na liberdade de evolução de cada planeta... É preciso entender e aceitar isto!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A Conquista da Paz

O mundo está cheio de conflitos. Mesmo assim, viver em paz não é uma tarefa para mais tarde. Não vamos viver em paz quando o mundo estiver em paz. Ao contrário, o mundo é que vai encontrar a paz quando nós, seus cidadãos, estivermos em paz. Na verdade, a minha serenidade não depende das circunstância externas, mas as circunstâncias externas dependem da minha serenidade. Cinquenta anos atrás, o cidadão de boa vontade se perguntava: "Como posso viver em paz se há tanta injustiça e violência no mundo?" Hoje, o cidadão da nova era se pergunta: "Como posso perceber ou produzir paz para o mundo se não tiver paz dentro de mim?"
A harmonia vem de dentro da gente. E, se queremos a paz, devemos preparar-nos para ela. É preciso identificar-se com a verdade e a justiça e olhar os conflitos a partir do ponto de vista da sua dissolução, porque, afinal, tudo que é ilusório se dissolve, e todos os conflitos externos são apenas bolhas de sabão que criamos para fugir das guerras sangrentas que se travam em nossa própria alma. Choques externos, inclusive descordâncias no trabalho e na família, são formas de dramatizar objetivamente certas contradições que, na verdade, ocorrem dentro de nós. Portanto, é em nosso coração que devem surgir a compreensão e a resolução dos conflitos. (...)
O processo de produção de paz é, portanto, multidimensional. Se eu estiver cheio de ódio pelos que provocam guerras e injustiças sociais, estarei me afastando da cadeia de amor universal e entrando no círculo vicioso do rancor, que termina, digamos, com alguém chutando um cachorro indefeso. Se quiser lutar pela justiça social ou em defesa do meio ambiente, devo manter a serenidade no coração e na mente, para que meu objetivo seja sempre a justiça e nunca a vingança.
Há produtores e consumidores de paz. Todo cidadão gosta de ter paz ao seu redor, mas nem todo cidadão é capaz de irradiar paz para os outros. Se há um déficit de paz no mundo é porque o número de produtores ainda é relativamente pequeno, se comparado aos consumidores. (...)
(Carlos Cardoso Aveline)


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Viva Cada Dia ao Máximo

Aproveite tudo que puder, cada hora, cada dia e cada época da sua vida.
Assim você poderá olhar para frente com confiança e para trás sem ressentimentos.
Seja você mesmo mas o melhor de você mesmo, atreva-se a ser diferente e seguir sua própria estrela... e não tenha medo de ser feliz.
Desfrute do que é bonito, ame com todo seu coração e sua alma, acredite naqueles que amam você, quando estiver a frente de uma decisão, tome-a tão sabiamente quanto puder e depois esqueça-a.
O momento de certeza absoluta nunca chega.
Além de tudo, lembre-se que Deus ajuda aqueles que se ajudam, comporte-se como se tudo dependesse de você e reze como se tudo dependesse de Deus.
(Autor: ?)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Teu Cérebro

Teu cérebro é o espelho luminoso a refletir a beleza da Vida no aprimoramento e na sublimação de teu mundo espiritual.
Filtro divino, por ele, sabes traduzir os cânticos da natureza, entendendo a glória do firmamento que te espera e os tesouros da Terra que te alenta e aperfeiçoa.
Com ele, pesas a estrela, medes a distância dos astros, analisas a essência da luz, aprecias a estrutura da flor...
Através dele, navegas no espaço e desces ao abismo oceânico.
Manejando-o, conjugas as forças e os elementos que te circundam, acendendo o fulgor do progresso.
Aproveitando-o, redimiste os metais, ergueste o santuário doméstico e traçaste caminhos múltiplos à solidariedade.
Não uses semelhante instrumento para ferir o próximo e oprimir-lhe a existência.
Deixa que a bondade e a compreensão, a fé e a harmonia se expressem por teu pensamento, a fim de que o Sol do Amor resplenda em teu roteiro.
Guarda-o na humildade e no equilíbrio, na educação e no serviço, para que as energias do Céu se exprimam na Terra por intermédio de tua vida.
Medita na responsabilidade de discernir e pensar.
A razão é a luz que nos distingue dos animais.
Saibamos, assim, levantá-la ao nível do conhecimento superior que já nos felicita o destino, através da ação permanente e infatigável no bem, porque calcular exaltando o egoísmo e reciocinar em favor do crime é lançar sobre o espelho de nossa mente a lama das trevas que nos compelirá amanhã a padecer idiotia e loucura, indispensáveis à nossa limpeza para o dia da redenção.
(Chico Xavier - Emmanuel)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Contentamento


O Professor Hermógenes escreveu coisas importantes para se pensar:

A vontade de ter o último modelo de carro, ou usar as roupas mais em moda, ou de ver o nome nas colunas sociais, tem criado muitos problemas de nervosismo. Se a pessoa tem meios materiais para alcançar o objeto de seus desejos seria de esperar que se desse por satisfeita depois de atendê-los. E por que, ainda assim, se surpreende terrivelmente infeliz e decepcionada?! Não é satisfazer a insatisfação o que nos faz felizes. O não ter a insatisfação, sim.
Se você não descobrir um meio de sentir-se satisfeito com o que você faz, com seu trabalho, por exemplo, continuará irremediavelmente infeliz neste aspecto da vida. Nunca haverá tranquilidade para o comandante do navio, que, a custo, suporta seu posto, enquanto almeja estar num hospital operando enfermos. É infeliz por não ser médico. É infeliz por ser um navegante frustrado... Um advogado muito bem colocado chegou a tal ponto de ojeriza pelo escritório que, quando me procurou, estava há quase um mês sem voltar lá. O ambiente e a função davam-lhe náuseas, tonteira, angústia... Não procurei saber se o que desejava era ser banqueiro ou barqueiro, peão ou militar, mas vi que, sem dúvida, gostaria de ser outra coisa. Felizmente, no dia seguinte, voltou sorrindo: tinha assinado um tratado de paz com a função. Estava contente. Seus sintomas haviam passado.
Qualquer que seja sua profissão, embora com seus mil defeitos, se você quiser, descobrirá que tem mil atrativos. A profissão que você desejaria ter, esteja certo, além dos mil encantos que você vê, oculta mil desvantagens que você não quer ver.
Nenhuma profissão deixa de ser útil a milhares de milhões de seres humanos. Seja eficiente em sua profissão, desempenhando-a a serviço de Deus e dos homens.
Mas, se o caso for de absoluta inadequação e você estiver sendo negociante por erro, ou necessidade, quando realmente nasceu para a arte, procure trocar, mas por favor, faça-o sem ansiedade, sem aflição, sem precipitação. (...)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Não Esqueça Disto...

É importantíssimo meditar no que escreveu Yuramil Ahcor - isto é evolução:

Deus não tem forma ou imagem, mas Ele criou princípios universais para Se manifestar e idealizar nos planos mais densos por efeito de redução vibratória - uma projeção da Sua vontade criadora. Portanto, Deus é Causa, é Espírito, e como emanações Dêle fomos criados à Sua semalhança, em Espírito (es - PIR - ito : PIR=fogo, uma parte do Fogo Criador).
Deus está na forma, na matéria e em todos os outros planos reais e sutis de Sua expressão, mas Êle não é a forma nem os seus diversos planos manifestados, tanto que, se Êle retirar a Sua Vontade de tudo o que foi por Êle criado, tudo deixaria de existir e restaria somente o Absoluto, Êle prórpio, Deus.
De forma semelhante, todos nós somos espíritos, sendo o nosso corpo físico e os sutis apenas veículos de manifestações, necessários para alcançar a consciência total universal, religar-se ao Criador. Conectamo-nos aos diversos veículos pessoais com o objetivo de transformar a energia de cada plano, que contém significados próprios, em consciência: nisto está a grande escalada ascencional rumo à unidade.
Eis porque Alziro Zarur alertou-nos a mais de cinquenta anos: Adorar a Deus (pensar, falar, sintonizar, sentir Deus) EM ESPÍRITO (Potencia Suprema Vibrátil e presente de Luz, Bondade e Verdade), não mais bonecos ou imagens produzidas pelas artes dos homens, isto já passou, a nossa concepção da divindade expandiu-se e o Deus antropomórfico deu lugar ao Deus Espírito, Causa onipresente, onipotente e onisciente, que inclusive, por sermos parte da Sua essência, está também dentro de nós, ainda potencialmente latente.
Moisés disse no Gênesis que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, certamente foi apropriado para a sua época, todavia, se fosse hoje, acredito que diria da seguinte maneira: Façamos o homem conforme uma emanação nossa, em Espírito,
e semelhante à expressão dos nossos princípios criadores e leis universais.
Devemos adorar a Deus na Sua transcendência e também na sua imanência, e revelá-Lo ao mundo em Espírito e Verdade - como fêz o Mestre Jesus.







domingo, 1 de agosto de 2010

O Campo Unificado


Numa linguagem simples DEEPAK CHOPRA escreveu o texto abaixo com base na filosofia dos Rishis mostrando a beleza da sabedoria desse povo - profundo:

Cada pessoa é um ser infinito, não limitado pelo tempo e espaço. Para atingirmos além do corpo físico, precisamos ampliar a influência da inteligência. Mesmo quando estamos tranquilamente sentados, cada um de nossos pensamentos cria uma onda no campo unificado. Ela ondula através de todas as camadas de ego, intelecto, mente, sentidos e matéria, propagando-se em círculos cada vez maiores. Somos como uma luz que irradia não fótons, mas consciência.
À medida que se irradiam, nossos pensamentos têm um efeito sobre tudo o que existe na natureza. A física já reconhece esse fato para fontes de energia. Qualquer luz, seja uma estrela ou uma vela, envia suas ondas por todo o campo quântico do eletromagnetismo, indo até o infinito, em todas as direções. Os Rishis tomaram esse princípio e o humanizaram. O sistema nervoso deles, de fato, registrava o efeito distante que um pensamento produz, e isso lhes era tão real como nos é ver a luz. Mas somos limitados em nossa percepção; estamos confinados ao estado de vigília e nos impede de perceber as mudanças sutis que estamos produzindo em todos os lugares.
Algum efeito está sempre presente. "Deve ficar firmemente estabelecido na mente de cada indivíduo", escreveu Maharishi, "que ele é parte de toda a vida do universo, e que seu relacionamento com a vida universal é o de uma célula com o corpo inteiro." Por milhares de anos os Rishis afirmaram a existência dessa relação - o homem se movimenta, vive e respira no corpo cósmico. Se é assim, então a natureza está tão viva como nós; a distinção entre "aqui dentro" e "lá fora" é falsa, como se as células do coração não dessem importância às da pele, porque elas não estão em seu interior.
"Os limites da vida individual não se restringem aos do corpo", continuou o Maharishi, "nem mesmo aos da família de alguém ou da casa de alquém; eles se estendem muito além dessas esferas, para o horizonte ilimitado da vida cósmica infinita".
Sabendo disso, os Rishis tornaram-se indivíduos extremamente poderosos, mas não no sentido comum. Enquanto a maioria dos homens está interessada no poder material, os Rishis desejavam o poder da percepção. Para eles, o nível material do mundo era grosseiro. O real poder da natureza esta bem perto da fonte, e o poder máximo deve estar dentro dela.

sábado, 31 de julho de 2010

Uma Lei Universal

ALZIRO ZARUR alerta para uma reflexão:

O progresso da ciência, gerando o materialismo tecnológico, está causando o esfriamento espiritual no mundo. E a maioria dos pregadores padres e pastores, subvencionados pelos poderosos para manterem o povo na linha dos fiéis de cabresto, não sabem comunicar a mensagem de Jesus em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento. Anti-reencarnacionistas declarados, eles continuam na letra que mata, mantendo o seu público na ignorância da Verdade que liberta: "Conhecereis a Verdade de Deus, e a Verdade de Deus vos libertará das verdades dos homens". Mas essas religiões humanas estão lavrando sua própria sentença de morte: no fim deste ciclo histórico, as religiões radicalizadas na intransigência, negando a Reencarnação, que é Lei de Deus e, portanto, Lei Eterna, desaparecerão da face da Terra.

O Mestre Interior

Leia abaixo o que escreveu PRENTICE MULFORD :

A fé é a substância das coisas que esperamos.
Se mantemos em nossa mente uma imagem de nós mesmos, cheios de saúde, força e atividade, pomos em ação as fôrças que nos hão de tornar conforme ao nosso desejo. Construímos assim, com a substância invisível do pensamento, um EU espiritual, relativamente perfeito, e êsse ente espiritual chegará com o tempo a dominar o corpo material, fazendo-o semelhante a si próprio. Se temos o estômago débil, façamos por vê-lo como se fosse robustíssimo. O mesmo com os outros órgãos, com todo o corpo físico. Se o sentimos fraco, lembrêmo-nos de nosso tempo de criança, quando, cheios de fôrça e agilidade, gostávamos de saltar, brincar, correr pelos campos ou trepar pelas árvores.
E quanto mais persistirmos em nos vermos assim melhorando imagináriamente, observando a mudança gradual que se vai operando em nossas condições físicas, tanto mais aumentará também a nossa fé, de que é fator verdadeiro esta lei que citamos. Devemos menter íntima e persistentemente a fé em nossa saúde e fôrça; façamos isto com progressiva e vigorosa atividade, todos os dias, por semanas, meses, anos consecutivos, até fixarmos bem em nosso espírito a firme idéia de estarmos completamente livres de qualquer enfermidade, idéia que se transformará em hábito inveterado, ou melhor, em uma segunda natureza.
É naquilo que pensamos com persistência ou afinco, que temos fé mais absoluta. Se, em nossa imaginação, criarmos um fantasma qualquer, oposição, luta, dúvida, atc., acabamos por converter em realidade êsse mero produto cerebral, fazendo dêsse fantasma, que nós criamos, instrumento de fraqueza e sofrimento.
O enfêrmo crônico que persiste na idéia de que é incurável, constói para si próprio um corpo adaptável a tôdas as enfermidades e mesmo refratário à ação da medicina vulgar.
Grande êrro da atualidade é o de aumentarmos qualquer pequeno mal que venhamos a sofrer com preocupações em redor dêsse mal, considerando-nos sériamente doentes, fato que se agrava muitas vêzes com o pessimismo de pessoas que nos rodeiam e nos enchem de conselhos inúteis, senão prejudiciais. Como todo pensamento exteriorizado é uma substância, resulta que o paciente se enfraquece por ação de seu próprio espírito.
A representação imaginária de um corpo sadio e vigoroso traduz-se realmente, por elementos invisíveis, em um corpo repleto de saúde. Êsse influxo espiritual sôbre a matéria aumenta-lhe de tal forma a fôrça vital, que muitos de nossos males, só com êle, desaparecem como por milagre. (...)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Dança Macabra dos Ismos


Huberto Rohden Escreveu:

Dançam com fanatismo mil ismos - rumo ao abismo.
Altissonantes programas - infalíveis panacéias.
Elixires de paz e humana felicidade - na imaculada alvura do lindo papel.
Superlativos ultra-geniais - em vôos de águia e condor.
Morre um ismo - e logo nascem dois ismos sôbre o túmulo do extinto.
Cadáver de ismo é ótimo adubo para novos ismos.
Todos prometem aquilo - que não dão...
Abrem falência - quando auguram triunfos...
Pululam em monturos noturnos cogumelos sem conta - e morrem aos raios solares.
Filhos das trevas - só vivem para as trevas...
Bruxoleiam fogos fátuos sôbre vastos pantanais - iludindo o incauto viajor...
Surgem miragens em pleno deserto - e desvanecem em face da vida real...
Cintilam em mil côres lindas bôlhas de sabão - e desfazem-se ao mais leve contato...
Filósofos apregoam teorias faiscantes - e à porta esperam os coveiros.
Regorgita de esqueletos de ismos o vasto ossário da necrópole mundial.
Estadistas elaboram códigos eternos - para as traças dos arquivos - para a bôca dos canhões.
Garantem harmonia perene - em vésperas de hecatombes infernais.
Ismos sucedem-se a ismos - e acaba tudo em niilismo e anarquismo...
E o único ismo que da babel dos ismos nos poderia salvar - que é dêle?
Onde estás - Cristianismo do Cristo?...
Ah! já sei... Ingrata é a tua mensagem - não a querem os homens ouvir...
Querem os homens reformar o mundo - mas não a si mesmos...
Vivam todos os ismos - mas não morra o egoísmo...
Querem fazer uma grande limpeza - em casa do vizinho...
Querem como o fariseu no templo, rezar o confiteor das culpas alheias - e cantar a apoteose das virtudes próprias.
Por isso não querem saber do único ismo que salvá-los podia do inferno dos ismos.
Por isso sucumbe a lei do amor - ao credo do ódio...
Por isso tripudia a política da raça - sôbre o decálogo do Sinai...
Por isso se apgam as lâmpadas do Cenáculo - ao furacão de esquadras aéreas.
Por isso emudece o Sermão da Montanha - sob o troar dos canhões...
E continua, infrene, delirante, a dança macabra dos ismos - rumo ao abismo.
Assim o quer nosso egoísmo...
Sem Cristianismo...

terça-feira, 27 de julho de 2010